DEPRESSÃO
De certa forma, todos os dias, nosso cérebro nos dá uma quantidade de “energia” para ser liberada. As vias de liberação dessa energia variam de acordo com a faixa etária. As crianças, por exemplo, vão gastar essa energia nas brincadeiras e no estudo, já os adultos no trabalho, exercícios, atividade sexual, etc. Quando essa “energia” não é liberada acaba se acumulando podendo desencadear quadros depressivos, ansiosos, entre outras consequências.
Mas, e os idosos? O que poderiam fazer para gastar essa energia?
Continuar a trabalhar quando possível, fazer exercícios (caminhada), manter atividade sexual, trabalhos voluntários, evitando assim, a ociosidade que pode desencadear a depressão.
Sintomas depressivos podem ser desencadeados por medicamentos, doenças neurológicas, substâncias de abuso (como álcool), doenças metabólicas, doenças infecciosas, neoplasias ou doenças cardiovasculares. Sociais como a morte de amigos ou cônjuge, saída dos filhos da casa, diminuição dos recursos financeiros, isolamento, diminuição da independência.
O diagnóstico dá-se através da identificação de 5 ou mais dos sintomas abaixo acontecendo concomitantemente durante 2 semanas ou mais:
- Humor depressivo durante a maior parte do dia, indicado por relato subjetivo ou observação de terceiros;
- Diminuição importante do interesse ou prazer em atividades antes prazerosas;
- Perda ou ganho de peso significativos, ou aumento ou diminuição do apetite;
- Insônia ou aumento do sono;
- Fadiga ou perda de energia, agitação ou retardo psicomotor (capacidades cognitivas mais lentas), observado necessariamente por terceiros;
- Sentimentos de menos-valia, culpa excessiva e inapropriada, “complexo de perseguição” ou medo excessivo de doenças graves;
- Diminuição da capacidade de concentração ou indecisão;
- Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida.